
Como mencionamos em outras ocasiões, foi realmente espantoso o nível de informação ao qual a empresa teve acesso, considerando que se tratava de um caso civil e não criminal, tendo quebrado a privacidade de milhares de usuários que meramente interagiram com os hackers de qualquer forma.
A Sony teve acesso aos IPs, números de conexão que permitem rastrear a localização de uma pessoa, de vários usuários que fizeram doações ao hacker, baixaram seus arquivos ou mesmo viram seu vídeo no YouTube. O grupo chamou as ações de “abuso do sistema judicial em uma tentativa de censurar informação sobre como seu produto funciona”.
As acusações do grupo não são exatamente meras conjecturas, conforme a empresa está respondendo a um processo pela remoção da função Other OS do PlayStation 3, no qual era permitido instalar Linux no console e utilizá-lo para funções diversas. Segundo o grupo hacker, trata-se de: “uma filosofia corporativa que negaria aos consumidores o direito de usar os produtos pelos quais eles pagaram, e legalmente possuem, na maneira de sua escolha”.
Outros alvos do grupo já incluíram os governos do Irã, Egito, o Bank of America e a Igreja de Cientologia. A Operação Sony é apenas um estágio de uma operação maior, traduzida livremente como Operação Dando o Troco.
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